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Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo

by Filipe Sambado

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1.
Dá Jeitinho 03:25
Trabalha, que ter É bom e dá pra mostrar Não tem mal doer Se é pro outro ganhar A culpa de cruz Põe-te o joelho a vergar Dão-te o milagre da luz Pra seres tu a pagar Dá jeitinho a ver se cabe Jeitinho a ver se cabe Jeitinho jeitinho jeitinho A ver se cabe Contar trocos mas ter Uma casa na Graça Com quarto pa turista Que evite a desgraça E ficar sem vizinho Por um brilho novo Dá golpe furado Aqui é tudo corvo Dá jeitinho a ver se cabe Jeitinho a ver se cabe Jeitinho jeitinho jeitinho A ver se cabe Se tens farpas na boca E se as atiras pro ar São a tua expressão É como sabes falar É terça ou quinta feira Vão culpar outro preto A puta ou o paneleiro Que ficou violento Dá jeitinho a ver se cabe Jeitinho a ver se cabe Jeitinho jeitinho jeitinho A ver se cabe Rua marques da silva 69 Faz-se a mal o bem que nos move
2.
Mentol 04:30
Acho que já se fez Bem mais do que se quer E eu já tou outra vez A pensar nas voltas a dar até enguiçar noutra merda qualquer qual quer qual quer quem quer Quem quer quem quer quem quer qualquer Qual quer qual quer qual quer quem quer Quem quer quem quer quem quer qualquer Passo os dias com o sol A noite com alegria Sabem sempre a mentol Devem querer companhia Pega leve não dês tudo Dá-me apenas um cigarro Vens urgente e eu não mudo num segundo Dou conversa até que o tempo Te adormeça desse amarro Se tá calor vai pro teu lado A cama é minha, eu durmo como eu quiser Fico melhor assim virado Se não quero dar então não quero receber Passo os dias com o sol A noite com alegria Sabem sempre a mentol Devem querer companhia Passo os dias com o sol A noite com alegria Sabem sempre a mentol Devem querer companhia Eu tenho-me a mim Eu tenho-me a mim Se é pra seres igual Volta p'ronde vieste Não quero parecer mal Nem é que não preste É que eu não vim cá pra ver Cá de cima o que fazes Isto dá pra entreter Tu sabes como são os rapazes Passo os dias com o sol A noite com alegria Sabem sempre a mentol Devem querer companhia Passo o dia com o sol A noite com alegria Sabem sempre a mentol Devem querer companhia Eu tenho-me a mim Eu tenho-me a mim
3.
Eu só quero correr Até já não fazer sentido Alargar o passo Perder de vista o umbigo Deixar que o que faço Diga mais que o que digo O pior que fiz Foi não ter feito Acho que a fazer Mostro a falta de jeito Só que A ver de longe a piada Sinto falta da loucura Tanto quero vida airada Quanto morna a minha cura Faltei tanto neste querer Só pra ter o que cantar Mas sem fazer o que venho a dizer Só faço em canções o que quero chorar Eu só quero correr Até já não fazer sentido Alargar o passo Perder de vista o umbigo Deixar que o que faço Diga mais que o que digo Andar na passarada A ver se alguém me prende É ter a vista gradeada Que nem gaiola fechada num alpendre Mas quando nada acontece Nada fica por esquecer Ficar na jura que aquece Pensar, até parece que, chega pra ser Faltei tanto neste querer Só pra ter o que cantar Mas sem fazer o que venho a dizer Só faço em canções o que quero chorar Eu só quero correr Até já não fazer sentido Alargar o passo Perder de vista o umbigo Deixar que o que faço Diga mais que o que digo Stop Making Sense
4.
Deixem Lá 03:23
Castanho chocolate E laranja brasa Dois vernizes num resgate Vou feliz pra casa Tanta conversa Tão pouco assunto Que pose é essa? Tanto preconceito junto Deixem-me lá não ser gay Eu sou só muito vaidosa Tu vens lascivo pra mim Mas eu tou só curiosa E se eu parecer uma mulher O que é que isso quer dizer Visto sempre o que eu quiser Dê lá por onde der Vou alargar a gola Mostrar o ombro de lado Pra ficar gira a camisola É tentação ou pecado E o cetim do vestido Que me torneia o gabarito Faz de mim mais atrevido Por me achares tão bonito Deixem-me lá não ser gay Eu sou só muito vaidosa Eu vou lascivo pra ti Mas eu tou só curiosa E se eu parecer uma mulher O que é que isso quer dizer Visto sempre o que eu quiser Dê lá por onde der E se eu parecer uma mulher Eu nem pareço uma mulher E o que é que isso quer dizer
5.
Tu nunca tenhas dó de mim Beijinhos pra quem fica Beijinhos pra quem vai Vida na berra sem genica Só agiliza quando cai Porque é que ninguém explica A vida sem um ai Dá miminhos não complica É só beijinhos ou bye bye I dont wanna be special Nor unique I just want you to suck my dick Tu sacudiste o pó e foste embora E ainda bem que agora Tu já te ris assim Nunca é boa nem má hora Pra saíres porta fora Tu nunca tenhas dó de mim
6.
Dono da Bola 03:14
Eles existem oh São como eu Com tantos nomes Devem ter mais pais que eu Quarto com cama oh Tal como eu Com tanta história Que a família lhes deu Tiveram sonhos Oh também eu E os pesadelos E os maus lá do liceu Bola na rua Eu eu eu E o dono Era sempre amigo meu E era nosso, que o melhor Era mantê-lo por perto Dissesse o que dissesse Ele tava sempre certo Escolhia quem jogava Fazia a melhor equipa E de quem não gostava Metia-o à baliza Entretanto trago a bola Agora é tudo amigo novo Entretanto trago a bola Agora é tudo amigo novo Tão na cola pra jogar Com o dono do povo Tão na cola pra jogar Com o dono do povo Não vai dar pra ser melhor Desta vez quero ser esperto Se eu hoje trouxe a minha Quero ser o número sete Joga quem quiser Mas quem fica à baliza Foi quem trouxe a bola ontem Dele já ninguém precisa
7.
É Tu 03:18
Cabeça achincalhada, opinião consumada Pelo que te consome Não há dia em que a agonia Da ressaca não dê fome Já tinha visto essa trança Diz-me antes como é que tás Cabelo novo pra mudança Cabeça sem paz E vais na via das magias, Alquimias da razão Perdem-se os dias, quando querias Ser a tua solução É tu é tu é tu É tudo tu tudo tu É tu é tu é tu é tu É tudo tu tudo tu É só malta da pesada Sempre a andar fora de pé Há quem se aguente à tona d'água Há quem se enrole na maré Raio de sol de alvorada Já só podem vir refrões... Tanta chuva nesta estrada Já ditou quantas canções? É tu é tu é tu É tudo tu tudo tu É tu é tu é tu é tu É tudo tu tudo tu
8.
Em Paz 05:01
A palavra bonita Também cai na desdita E a cara aflita Não a faz mais eficaz Da luz eu sei, se encandeia de frente Deixa sombra pra tras Então... Chega a frase acertada E olha a ironia A história tão bem explicada Levou-me toda a alegria Magoas-me com a verdade E com a mentira me enganas Contas-me os passos da cidade E é sem maldade, que a todos profanas Refrão: Antes em paz Do que atrás Da promessa De conversa que a traz Já ninguém acredita Na verdade bendita E o céu só se agita Com o vento a soprar O passado fez a lei E o futuro é pra mudar Refrão Pós refrão Não escolhas palavras pra esconder a dor Se ficas por perto seja pelo que for Vem de peito aberto e eu conto-te um rumor Tens um álibi? tá certo. foi tudo por amor ... Ninguém mente por mal Todos mentem por bem Pra seu bem E agora que é normal Só sei que pouco sei Mas chega pra sorrir Chega pra te mentir E chega pra irmos Bem loucos aos mimos Sem nada a perder E se for pra esconder Quem é que vai saber
9.
Onda 02:57
Puxo-te a ti e tu puxas o de trás Vamos fazer como a onda faz Puxo-te a ti e tu puxas o de trás Vamos fazer como a onda faz Deixem lá entrar Bom dia a quem o traz Se não te interessar A mim é bem capaz Pra ti faz mais sentido Já eu não gosto tanto Se houver só um escolhido É que me causa espanto Puxo-te a ti e tu puxas o de trás Vamos fazer como a onda faz Puxo-te a ti e tu puxas o de trás Vamos fazer como a onda faz Olhó zé nando o zé marcelo e o zé joão Olhó zé preto o zé cigano e o zé mulher Então e quem gosta de fruta no verão Come à mão ou tem de usar o talher Vai ser chato ser preciso Dividir porções de ar Esconder o riso no sorriso Ficar triste sem chorar Duvidam se o turquesa É mais verde ou mais azul Mas falam com tanta certeza Das cores do sul O sul pode ser o norte de alguém O sul pode ser o norte de alguém Puxo-te a ti e tu puxas o de trás Vamos fazer como a onda faz Puxo-te a ti e tu puxas o de trás Vamos fazer como a onda faz
10.
Trago as roupas o verniz E a minha maquilhagem Carrego tudo na mala Ando sempre em viagem Sem falar e a ter de engolir o cuspo Ainda que essa luta possa ser minha Nem a pistola é pro miúdo Nem a tiara é prá menina Tá tudo louco Indumentária é tão pouco O julgamento dá pra lábia Dá pra má lingua te dar troco Foi do artigo Chateados com a entrevista Lamberam botas ao amigo E galhofaram do artista Parece que me estou tou a repetir Gosto de pintar as unhas O que é que tens a dizer Gosto de dormir na cama O que é que tens a dizer Gosto de andar descalço O que é que tens a dizer Gosto de vestir saia, de pintar os olhos e a boca Gosto de vestir saia, de pintar os olhos e a boca Gosto que estejas calado Quando não tens nada pra dizer Parece que a liberdade tem um catálogo por escrever Parece que a liberdade tem um catálogo por escrever Tá tudo louco Indumentária é tão pouco O julgamento dá pa lábia Dá pra má lingua te dar troco Foi do artigo Chateados com a entrevista Lamberam botas ao amigo E galhofaram do artista

credits

released March 30, 2018

Letras e músicas por Filipe Sambado
Arranjadas por Filipe Sambado, Alexandre Rendeiro, C de Crochê, Luis Barros e Primeira Dama.

Os Acompanhantes de Luxo são:
Alexandre Rendeiro na guitarra
C de Crochê no baixo
Luís Barros na bateria
Primeira Dama nas teclas e vozes

Produzido, Gravado e Misturado pelo Rui Antunes na Springtoast Records

Masterizado pelo Nelson Carvalho nos Estúdios da Valentim de Carvalho em Paço de Arcos

Agradeço à Maroskas, à Cecília, à Raquel Serra, à Lucía Vives, à Teresa Castro, à Aurora Pinho, à Beatriz Sambado, à minha mãe Mimicas, à Tia São, à Gisela Silva, à Rita Romeiras, às minhas primas Sambado (Inês, Mafalda, Matilde, Madalena e Rita), às minhas primas Ferreira (Rita e Marta), à tia Sofia, à tia Isabel, à Rita Barbita, à Andreia Guaxinim Tavares pela sugestão dos artigos femininos na Deixem Lá, à Beatriz Godinho, à Ana Tang, à Naná, à Mariana Magalhães, à Elisa Meira, à Maria e à Júlia Reis, à Violeta, à Bia Diniz, à Grace, à Paula Sá Nogueira, à Rita Neves e a tantas outras pessoas que pela proximidade ou admiração deveriam constar nesta curta lista.

Dedico este disco à minha Tia Sílvia a mulher mais linda do mundo e ao meu avô Farias

Booking: Raquel Serra - maternidade1234@gmail.com

Maternidade / Nortesul, 2018

(P) & (C) 2018 Edições Valentim de Carvalho, S.A.

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Filipe Sambado Lisbon, Portugal

Filipe Sambado compõe canções notáveis que partem de uma matriz indie pop e consolidam um universo sónico que nos interpela, convoca a memória e projectam-na num exercício de reconfiguração da identidade portuguesa actual.

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